quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Sem rede

Hoje falei com pessoas, que mais ou menos, durante a sua vida, não tiveram apoio ou rede de suporte. Pessoas a quem em momentos infelizes, de duvida, desistência, e dor não puderam ter um ouvido atento e um olhar terno, pessoas que rodeadas de poucas ou algumas pessoas, na realidade não tinham ninguém. Não que seja de ânimo leve que se apontem defeitos aos outros, mas a orientação, o apoio e o amor que damos deve ser prioridade, o amor em forma de compaixão, carinho, amizade, e ajuda tem que ser uma prioridade.

Os pais devem orientar, valorizar as crianças, defênde-las dos problemas, mas sempre germinar conciência e valores positivos, cultivá-las. Desenvolver-se-á um individuo com auto-estima, compaixão, gratidão, consciência, e com um sentido apurado de valorização do que realmente é importante na vida. A não reprodução de ensinamentos e educações negativas, enquanto mãe, é complicada e só pode ser feita de forma muito consciente e emancipadora.

à pessoa que mais admiro no mundo, uma vénia do tamanho dos mares, um amor do tamanho do sol e o desejo de saiba que é seu todo o céu e as estrelas...

"sofri muito, muito, que agora já não sofro mais."

2 comentários:

  1. Quando eu tinha 9 anos, entrei num mundo complicado, onde tive que enfrentar muitas situações de lamentar mas fazer também uma vénia no final!

    Parabéns, por te preocupares.

    ResponderEliminar
  2. A reacção da pessoa a essa situação, torna-se uma marca na sua personalidade.

    Ninguém devia ter que viver com isso, um bloqueio do qual é difícil sair ou uma vivência demasiado independente e rápida, imposta.

    A quem o viveu, espero que tenha encontrado amigos como eu encontrei, pois por muito independente que seja, não consegue sair do seu mundo sozinho, auto-suficiência é um mito.

    Obrigado por tudo.

    ResponderEliminar