domingo, 24 de janeiro de 2010

Classe para si

O mundo nao é estanque, é um processo de exigências e respostas, de necessidades e produções. É uma troca, onde se dá e se recebe, onde se cria e se destrói, onde se transforma e a justiças destas implicações, está na motivação para a qual se parte para as trocas. A vida encarreira-se nos domínios determinados, mas a legitimização prende-se em dogmas ou em propagações incoerentes de ameaças cobertas com véus negros. Esses véus que despertam o dever nas pessoas, o dever de se conformarem e de acreditarem que o instituido não é reversível e que quase nada pode ser transformado. A vida renasce na compreenssão das lutas, das injustiças e das opcções, renasce na abertura de um novo caminho. As contradições de classes marcam novos rumos, na proeminência de choques. Precisamos de intervenção e consciência, precisamos de uma Classe para si.

sábado, 23 de janeiro de 2010

No (meu) início

No início escrevia-se para alguém, para um papel, agora escrevemos sem destino e buscamos leitores que desconhecemos. Agora gostamos de ser livres e críticos quando estamos escondidos e confortáveis no anonimato e no acto sem esforço. Mas eu gosto de ler os pensamentos, os poemas e os tormentos dos outros, e venho falar, venho decifrar e materializar coisas que penso, e que muitos pensarão certamente. Só quero reforçar que não é esta a minha única forma de expressão, e não serão os assustos aqui propostos os únicos a que me dedico. Há um mundo lá fora e tanta coisa por fazer, há um mundo lá fora que grita por ajuda para mudar...